Por Ayaan Hirsi Ali
Ouvimos
falar com frequência de muçulmanos como vítimas de abuso no Ocidente e
dos manifestantes da Primavera Árabe que lutam contra a tirania. Outra
guerra completamente diferente está em curso – uma batalha ignorada, que
tem custado milhares de vidas. Cristãos estão sendo mortos no mundo
islâmico por causa de sua religião. É um genocídio crescente que deveria
provocar um alarme em todo o mundo.
O retrato dos muçulmanos como vítimas ou
heróis é, na melhor das hipóteses, parcialmente verdadeiro. Nos últimos
anos, a opressão violenta das minorias cristãs tornou-se a norma em
países de maioria islâmica, da África Ocidental ao Oriente Médio e do
sul da Ásia à Oceania. Em alguns países, o próprio governo e seus
agentes queimam igrejas e prendem fiéis. Em outros, grupos rebeldes e
justiceiros resolvem o problema com as próprias mãos, assassinando
cristãos e expulsando-os de regiões em que suas raízes remontam a
séculos.
A reticência da mídia em relação ao
assunto tem várias origens. Uma pode ser o medo de provocar mais
violência. Outra é, provavelmente, a influência de grupos de lobby, como
a Organização da Cooperação Islâmica – uma espécie de Nações Unidas do
islamismo, com sede na Arábia Saudita – e o Conselho para Relações
Americano-Islâmicas. Na última década, essas e outras entidades
similares foram consideravelmente bem-sucedidas em persuadir importantes
figuras públicas e jornalistas do Ocidente a achar que todo e qualquer
exemplo entendido como discriminação anti-islâmica é expressão de um
transtorno chamado “islamofobia” – um termo cujo objetivo é extrair a
mesma reprovação moral da xenofobia ou da homofobia.
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***
Ayaan Hirsi Ali nasceu de uma família muçulmana na Somália e emigrou para a Holanda, onde foi parlamentar. Produziu o filme Submissão (2004), sobre a repressão às mulheres no mundo islâmico. É pesquisadora do American Enterprise Institute .Fonte: Época. Divulgação: Púlpito Cristão.
Ayaan Hirsi Ali nasceu de uma família muçulmana na Somália e emigrou para a Holanda, onde foi parlamentar. Produziu o filme Submissão (2004), sobre a repressão às mulheres no mundo islâmico. É pesquisadora do American Enterprise Institute .Fonte: Época. Divulgação: Púlpito Cristão.
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